E eis que o dia passa e mais uma baixa é anunciada no campo dos grandes cineastas. O italiano Michelangelo Antonioni também morreu nesse início de semana, exatamente no mesmo dia em que Bergman nos deixou. Responsável por uma obra apreciada no mundo todo, Antonioni começou a ser notado a partir do final da década de 50 por construir um estilo próprio e pelos vários prêmios com os quais foi agraciado nos maiores festivais do mundo (Cannes, Veneza e Berlim). É dele a trilogia da incomunicabilidade composta por A Aventura, A Noite e O Eclipse, que o elevou ao status de grande mestre do cinema. Depois, filmando em inglês, criou novas obras-primas como Blow Up – Depois Daquele Beijo e Profissão: Repórter. Outra perda irreparável, num mesmo dia. De fato, o começo da semana não foi nada agradável.
Postado por Rafael Carvalho