Dir: Alfonso Cuarón
Sempre que assistia a filmes futuristas, com todas aquelas máquinas e supertecnologia, me perguntava: “será que ninguém entende? Não vai ser desse jeito!”.
Na minha singela percepção de mundo, enxergava um futuro de pura violência, dominação cultural e racial, fome, desgraça e, no meio disso tudo, uma tecnologia que, mesmo avançada, não passaria de um tiro n’água ante toda a conturbação social gerada pelo homem.
Na minha singela percepção de mundo, enxergava um futuro de pura violência, dominação cultural e racial, fome, desgraça e, no meio disso tudo, uma tecnologia que, mesmo avançada, não passaria de um tiro n’água ante toda a conturbação social gerada pelo homem.
Filhos da Esperança vem exatamente desmistific
ar a noção floreada de um futuro próspero proveniente da evolução tecnológica. O mais interessante é que a forma encontrada para tal não foi apenas a fome, doenças ou falta de fontes de energia, o que seria mais comum, e sim todos esses problemas culminando numa estrutura social caótica que gerou um problema jamais imaginado: a impossibilidade de reprodução. À primeira vista pode soar surreal demais, mas funciona no mínimo como uma primorosa metáfora do que pode acontecer se o homem mantiver o atual ritmo e “qualidade” de sua evolução na Terra.
O filme é magnífico em todos os aspectos. Além de trazer uma narrativa interessantíssima e bem contextualizada, guiada através da personagem de Clive Owen (que está impecável no papel), apresenta recursos técnicos de tirar o fôlego, desde os incríveis planos-sequência, até a fotografia e ambientação sombrias que nos transmitem perfeitamente o clima de destruição e angústia presentes na Londres de 2027.
ar a noção floreada de um futuro próspero proveniente da evolução tecnológica. O mais interessante é que a forma encontrada para tal não foi apenas a fome, doenças ou falta de fontes de energia, o que seria mais comum, e sim todos esses problemas culminando numa estrutura social caótica que gerou um problema jamais imaginado: a impossibilidade de reprodução. À primeira vista pode soar surreal demais, mas funciona no mínimo como uma primorosa metáfora do que pode acontecer se o homem mantiver o atual ritmo e “qualidade” de sua evolução na Terra.O filme é magnífico em todos os aspectos. Além de trazer uma narrativa interessantíssima e bem contextualizada, guiada através da personagem de Clive Owen (que está impecável no papel), apresenta recursos técnicos de tirar o fôlego, desde os incríveis planos-sequência, até a fotografia e ambientação sombrias que nos transmitem perfeitamente o clima de destruição e angústia presentes na Londres de 2027.
Além de um filme para rever, fica a reflexão de onde toda a ganância do homem pode chegar.
Postado por Andressa Cangussú
12 comentários:
Faço minhas as suas palavras.
Um dos filmes essenciais do ainda jovem século XXI.
Sem dúvida um dos melhores filmes do ano passadol, meu preferido depois de "Pequena Miss Sunshine". É um trabalho primoroso do Alfonso Cuarón na direção, sem falar no ótimo elenco e na técnica excepcional - destaque para a fotografia de Emmanuel Lubezki.
Até mais!
Esse filme me deixou catatônico no cinema.
comecei a assistir o filme mas n terminei
mas tbm odeio os futuristas q exagerammmmm e parece ser muito bom!!!
o nome já impressiona!
Informando aos desavisados que o blog Cine ôba! retornou do seu intervalo de três semanas. nos visitem e encham de comentários a postagem sobre o filme Planeta Terror de Robert Rodriguez.
Sobre filhos da esperança...
Eu ache a projeçãodo futuro simplesmente PERFEITO!
sem exageros e tecnologias absurdas.
um filme pra ficar guardado!
ASS: Gustavo Madruga
Ganância e ambição que só leva cada vez mais ao fim!
A infertilidade é pano de fundo quando observamos as atroçidades que ocorrem neste meio fictício! ou não...
xD
ótimo filme!
as últimas sequências são de tirar o folego!
abraçoo!
Ótimo texto para um excelente filme. A criação desse mundo caótico rtealizada pelo Cuarón é fantástica. Tecnicamente o filme tbm é perfeito. E que sequência é aquela dentro do carro durante a emboscada? Cuarón é demais, esse tem futuro.
E Dedê, o blog novo tá praticamente pronto. Deixei um email lá pra vc, espero sua resposta. Bjs e até!!!
Filhos da Esperança foi uma das mais gratas surpresas que tive no cinema ano passado e q infelizmente naum foi apreciado como devia pelo público e que tb naum foi premiado como devia.Essa visão realista e sem demonstrações do poderio técnico de hollywood em criar nos efeitos especiais todo um aparato tecnologico futuristico é mesmo um dos grandes trunfos do filme.Um futuro com altas possibilidades de concretude e consequência do panorama atual.Aqui a tecnologia é coadjuvante mesmo.Excelente trabalho de Cuaron e uma brilhante interpretação de Owen.
Andressa, ótima análise. Gostei demais de "Filhos da Esperança" pelo fato de que, mesmo que tenhamos a possibilidade de presenciar o que pior o homem pode tornar do mundo onde vivemos, a sempre um sinal de otimismo para podemos driblar uma difícil situação.
Concordo com todos sses comentários. Filhos da Esperança foi uma deliciosa surpresa do ano passado. E me cativou por demontrar a ficção cientifica como um interessante espaço de reflexão. Profundo e denso, traz Clive Owen em uma das melhores atuações de sua carreira. É, mais uma pérola de Cuaron.
Esse filme é muito bom!!
Comete alguns pecados de deixar algumas lacunas explicativas, mas é ínfimo pelo brilho da obra de Cuarón.
Com um de meus atores favoritos, e com as MARAVILHOSAS tomadas longas de até 11 min, é um dos melhores filmes do ano.
abraço e obrigado pela visita ao Cinema em Casa.
ótima análise. filme cinza, sem muitas esperanças (apesar do fim),me trouxe uma angustia danada.Uma obra muito boa,pena que teve pouco espaço em termos de divulgação e tal.Li uma vez que esse é um filme que vai ser objeto de estudo não agora mas daqui há uns 10 anos.Vamos esperar pra ver,né?
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