Dir: Woody Allen
Cotação: 7/10
Depois de discutir a importância da sorte em nossas vidas no excelente drama Match Point, Woody Allen retorna à comédia, gênero com o qual fez fama e criou um estilo próprio: o jeitinho Allen de ser inteligentemente engraçado sem parecer forçado ou escandaloso. Scoop pode não ser um de seus melhores momentos, mas é um autêntico filme desse diretor que trocou a Europa pela sua adorável Nova York. Prova que essa mudança de ares fez bem.
A bela Scarlett Jonhansson interpreta Sondra Pransky, uma estudante de jornalismo que investiga a vida do aristocrata inglês Peter Lyman (Hugh Jackman), provável assassino serial, com o qual ela irá se apaixonar posteriormente. Ela ainda conta com a ajuda de um ilusionista vivido pelo próprio Allen. A trama é bastante simples e despretensiosa, que mistura um clima de fantasia e mistério, sempre ajudado pela trilha sonora. É um filme menor que não tem a pretensão de ser grandioso, e é isso que faz de Scoop tão agradável.
A bela Scarlett Jonhansson interpreta Sondra Pransky, uma estudante de jornalismo que investiga a vida do aristocrata inglês Peter Lyman (Hugh Jackman), provável assassino serial, com o qual ela irá se apaixonar posteriormente. Ela ainda conta com a ajuda de um ilusionista vivido pelo próprio Allen. A trama é bastante simples e despretensiosa, que mistura um clima de fantasia e mistério, sempre ajudado pela trilha sonora. É um filme menor que não tem a pretensão de ser grandioso, e é isso que faz de Scoop tão agradável.
Eu, particularmente, gosto muito da Jonhanson, mas percebi que em seus últimos filmes suas estrela se apagou um pouco, voltando bem nesse filme (ela precisa tomar cuidado com as escolhas que faz). Já Hugh Jackman surge numa boa atuação, mesmo que seja dono de um personagem pouco desenvolvido e tem se mostrado bastante feliz ao escolher bem seus projetos (O Grande Truque, Fonte da Vida), nos desvencilhando de seu intenso Wolverine.
Já o ator Woody Allen retorna à sua antiga forma num personagem que sabe como ninguém pronunciar um texto inteligente (dele próprio, claro) cheio de um humor inofensivo e nada escrachado. Talvez aqui seu personagem esteja um pouco exagerado, mas nada que atrapalhe a trama. Além disso, o diretor faz de Sondra seu alter-ego feminino, com suas habituais características: possui certo timing para a comédia (não tanto quanto o próprio Allen, é preciso ter muito talento para isso), usa óculos de aros, é atrapalhadinha e mirrada (não lembrando em nada a femme fatale de Match Point). Ou seja, ao invés de uma, somos brindados com duas dessa adorável persona num filme não menos cativante.
Postado por Rafael Carvalho
Postado por Rafael Carvalho
11 comentários:
Rafael, sou suspeito para falar de Allen e Scarlett Jonhansson, mas gostei muito de SCOOP!
Talvez o filme reúna tudo o que somos acostumados a ver nos trabalhos de Woody e não tenha nenhuma novidade, mas ainda assim é delicioso.
abs e bom domingo!
Pelo que percebi o filme não é muito pretencioso...
acho que esses tipos de filme não faz muito bem a um diretor, é como se estivesse fazendo por fazer! Mas como ainda não vi, não posso julgar!
Allen sempre consegue expor carisma e cativar a todos!
Abraçoo
http://eco-social.blogspot.com/
Infelizmente, ainda não assisti. Vai ser difícil chegar em muitas cidades. Mas mesmo que não seja uma obra-prima, ver uma boa comédia de um dos autores de cinema mais significativos das últimas três décadas dificilmente seria objeto de arrependimento.
E Scarlett, só no ano passado apareceu em quantos filmes? Três. Ela é incansável!
Cumps.
Esperava bem mais do filme por causa do excelente Match Point. Filme pouco pretencioso mas é do Allen,vale a pena ver.
Bem Rafael ... eu particularmente nã vejo graça em Scarlett Jonhansson mas ainda bem que Woody Allen faz comedias boas de se ver e parabenizar Hugh Jackman que prova a cada dia que se passa que ele não é apenas um ator de um personagem só
Oi Rafael, dá uma olhada no site do filme Sunshine, é este: http://sunshine.samsungmobile.com/index.php?locale=pt_br
Gostei desse Allen, apesar de não ser como seus filmes de antigamente... mas é bem melhor do que vinha fazendo ultimamente, tirando Ponto Final, claro, um dos melhores filmes dele...
Falta um pouco para chegar na minha cidade - mas já estava com saudades de ver Allen atuando, agurado ancioso!
inté!
Adorei de montão a comédia “Scoop – O Grande Furo” (da qual já tenho uma resenha finalizada para postar ainda nesta semana). Acredito ser impossível para mim detestar um filme feito por Woody Allen, pois neles estão relacionados quase todos os elementos que são os meus prediletos em uma comédia. É o retorno dos bons tempos recentes de “Trapaceiros” e “Dirigindo no Escuro”. Destaco ainda o momento do qual o personagem de Allen queixa-se pela posição do motorista nos carros do pais da Europa.
Acho que eu associo os filmes de Alen com minhas madrugas de insonia na pre-adolescencia, quando geralmente seus filmes sao exibidos na TV. De qualquer forma isso é só uma achar, mas o fato é que eu não me animo nem um pouquinho quando o assunto é um filme dele.
Até ja comentei isso com Rafa e ele me convenceu a ver Match Point para quebrar um pouco do preconceito... to enrolando mas vou ver.
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quando vai rolar um comentario sobre OldBoy? ta na minha lista dos prediletos.
É Tarsis, O Allen ainda não morreu e a contar pelos vários projetos dele encabeçados, ainda tem muito pique. Scoop está longe de ser um dos melhores dele, mas vale uma conferida, já Match Point é fenomenal. Dedê comentou sobre ele mais abaixo. Quando puder, veja. E oldboy não sei se vai ganhar comentário aqui. Se eu revê-lo, talvez. Valeu abraço!!
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